Sabemos que a educação
inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade. Portanto, a
inclusão de alunos com deficiência em todo período de ensino, desde seu
fundamental até superior, vem sendo cada vez mais dificultado diante dessas circunstâncias interativas que esses alunos
estabelecem com seus professores e colegas na classe.
Nessa situação traz impactos em relação às
possibilidades de interação, comunicação e construção de conhecimento desses
alunos. Esse foi o tema do bate-papo que aconteceu na ultima sexta-feira (30)
no Mostra Inclusão em Foco na UNIDAVI, sobre os desafios da inclusão.
Foi discutida a prática pedagógica diante do desafio
da inclusão, especificadamente, o processo de inclusão de alunos com
deficiência, seja ela auditiva, visual, motora ou mental. Para o
desenvolvimento do trabalho é importante que procurar questionar, é possível
uma prática pedagógica de qualidade, de forma a fornecer aprendizagem e
realmente incluir pessoas com deficiência rede de ensino? É importante que se apure
ainda se na prática existem condições necessárias de aprendizagem, atendimento
apropriado para o desenvolvimento integral de capacidade e habilidades na aprendizagem
produtiva do indivíduo.
Os pais abordaram os desafios que passaram e passam
ainda hoje referente a um ensino e vida melhor para seus filhos. Pois sabemos
que é uma escola que deve preparar o aluno para que possa viver com a
diversidade, considerando que todos somos diferentes.
Para Otávio Tambosi, formado em Direito que sofreu
um acidente aos 21 anos, e hoje é cadeirante, as pessoas precisam ser lembradas
pelos nomes, e não por sua deficiência. “Quando conclui a faculdade, eu não
queria ser apenas mais um. Ah o cara de cadeira de rodas... Não por conta da
deficiência, mas sim, pois quem passar nos corredores da UNIDAVI e falar meu
nome, ser lembrado por ter sido orador da turma e pelo homem que ajudava a
todos que precisavam.”, conclui Otávio.
Os deficientes, os considerados “diferentes” sempre
sofreram preconceito e também negação, e infelizmente até hoje sofrem. Sempre
foram marcados pela exclusão e trazem consigo a marca da rejeição. A pessoa com
deficiência, sempre foi considerada como alguém fora dos padrões normais para a
sociedade.
Muitos termos foram usados para mencionar pessoas
com deficiência e cruzaram décadas buscando assumir uma nova mudança na busca
pela superação de preconceitos.
Para que aconteça realmente uma “educação para
todos” é fundamental que seja feita uma verdadeira renovação nas ideias, uma
transformação de mentalidades que acrescentam a exclusão de preconceitos, para
que se estimule um movimento amplo de respeito, dignidade, inclusão em favor
das pessoas com privação, que só será possível quando acontecer uma mudança de
atitude profissionais da educação com
programas políticos responsáveis e competentes.
Devemos, então, respeitar, tolerar, conviver, ajudar
e aceitar as diferenças, e para que isto aconteça é importante que seja feito.
Pois somente dessa maneira, teremos pessoas que valorizam e respeitam a
igualdade como um direito principal de todo cidadão e não como algo que precisa
ser adquirido.